Fique atento e evite os riscos do calor para o seu pet!

Ao passear com seu cão em temperaturas elevadas, é crucial tomar precauções adicionais, pois os cães podem facilmente superaquecer e sofrer insolação, semelhante aos humanos. Conhecer a temperatura considerada muito quente para o seu filhote é essencial para garantir sua segurança e conforto durante os períodos mais quentes.  E no Rio de Janeiro, em particular, não existe regra geral para uma estação do ano mais ou menos quente, então é importante ficar atento!

Segundo a maioria dos especialistas, o risco de caminhar com seu cão aumenta em temperaturas superiores já a partir de 30 graus Celsius, embora isso varie, até para menos, de acordo com alguns fatores.

TEMPERATURAS EXTREMAS

Embora 25°C seja uma temperatura externa confortável para a maioria dos humanos, para cães, temperaturas superiores podem aumentar o risco de complicações. No entanto, esse limiar pode variar de acordo com a raça, especialmente para raças braquicefálicas como Pugs, Bulldogs e Shih Tzus, que não devem realizar caminhadas prolongadas em temperaturas superiores a 30°C por exemplo. Em temperaturas ainda mais elevadas, os cães correm sério risco de sofrer insolação, pois possuem uma capacidade limitada de regular a própria temperatura corporal em comparação com os humanos.

Imagem: Ezzolo, Shutterstock

Diferentemente de nós, os cães não podem suar para se refrescar e nem sempre têm a opção de buscar locais mais frescos ou evitar a exposição direta ao sol. Além disso, eles não têm a capacidade de remover camadas de roupa quando o calor se intensifica, e possuem o corpo coberto de pêlos. Portanto, os cães dependem de mecanismos como a evaporação (ofegar), que se torna uma opção crucial para eles quando as temperaturas ambientais aumentam. E além da temperatura ambiente, fatores como umidade e temperatura do solo também podem influenciar a rapidez com que os cães podem superaquecer.

UMIDADE

A umidade do ambiente também é um fator importante a ser considerado ao levar seu filhote para passear em climas quentes, pois em ambientes com alta umidade os cães podem superaquecer mesmo em temperaturas aparentemente moderadas. Os cães resfriam-se evaporando a umidade dos pulmões, e se a umidade estiver excessivamente alta, eles podem ter dificuldade em dissipar o calor do corpo. Em casos de umidade elevada, pode ser mais apropriado esperar até o final do dia, quando as temperaturas normalmente diminuem e o fator umidade poderá ser contornado.

TEMPERATURA DO SOLO

Além desses fatores, a temperatura do solo é outra consideração crucial. Superfícies como asfalto, pedras portuguesas e calçamentos em geral absorvem e retêm calor, podendo ficar excessivamente quentes. O pavimento quente ou a areia, por exemplo, têm o potencial de queimar as patas do seu filhote e aumentar sua temperatura corporal mais rapidamente do que em superfícies mais frescas, pois seu corpo está muito próximo do solo.

imagem: Jus_O, Shutterstock

Temperaturas ambientais superiores a 30°C podem ser desconfortáveis para os cães caminharem, especialmente em superfícies quentes como calçadas. Um teste simples que pode ser feito é você mesmo colocar o dorso da sua mão na superfície do chão por sete segundos, mas o faça com o cão na sombra, claro! Se for difícil manter a mão nesta posição na superfície onde farão o passeio, está muito quente para levar seu cachorro para caminhar. Optar por superfícies mais frias, como grama, pode ser uma alternativa mais segura nessas condições.

OS RISCOS PARA A SAÚDE

Passear com seu cão em condições de calor excessivo apresenta riscos sérios, sendo a insolação um dos mais significativos. As doenças relacionadas ao calor variam em gravidade, desde o estresse térmico até a exaustão pelo calor e, em casos mais graves, a insolação. Os sinais de problemas podem começar com respiração ofegante, agitação, gengivas ou língua vermelhas e salivação excessiva, seguidos por vômitos ou diarreia, fraqueza e confusão. Outros indicadores de que seu filhote pode estar sofrendo de insolação incluem aumento da frequência cardíaca, dificuldade respiratória e desorientação.

Ao identificar qualquer um desses sinais, entre em contato com um veterinário. Enquanto isso, uma primeira medida pode ser levar imediatamente seu cão para um local fresco e bem ventilado, oferecendo água para hidratação (sem forçá-los a beber). Refresque-os despejando água fria sobre o corpo (evite água gelada!) e, se possível, utilize um ventilador para melhorar a circulação de ar fresco. Importante notar que a água excessivamente fria pode prejudicar o fluxo sanguíneo na pele, comprometendo a capacidade do cão de se resfriar ou até induzir arrepios, gerando mais calor corporal. Molhar as patas do cão e colocar uma toalha fresca e úmida em sua barriga também pode ser útil, com a troca da toalha a cada cinco minutos, no máximo, para manter a eficácia. Isso é essencial, já que a toalha pode aquecer e reter calor após esse período, piorando a situação.

Além da insolação, a exposição solar também traz vários riscos adicionais para os cães:

1. Queimadura solar: Em raças com pele ou pelos claros, a queimadura solar pode ocorrer. Se perceber que as orelhas ou o nariz do seu cão ficam rosados após uma caminhada, isso pode indicar exposição excessiva ao sol, exigindo uma proteção adequada.

2. Queimaduras nas patas: Se o solo estiver excessivamente quente, especialmente em superfícies como asfalto, pode causar queimaduras nas patas do seu cão.

3. Desidratação: caminhadas sob o calor intenso aumentam o risco de desidratação. Portanto, é crucial fornecer água regularmente ao seu cão durante atividades ao ar livre e ao chegar em casa.

Riscos de desidratação em cães:
A desidratação é uma preocupação significativa para os cães durante caminhadas sob o calor. Sinais de desidratação incluem gengivas secas e pegajosas, nariz ressecado, respiração ofegante, fraqueza e olhos afundados. Monitorar os níveis de hidratação do seu cão durante a atividade e garantir água fresca em abundância é crucial para prevenir esse problema.

Perigos de queimaduras em cães:
Além da insolação e da desidratação, as queimaduras também são uma preocupação durante caminhadas em clima quente. Superfícies como pavimentos e asfalto podem atingir temperaturas elevadas no verão, e é importante lembrar que as patas dos cães são cobertas por pelos. Considere fazer caminhadas mais curtas ou optar por áreas gramadas se o solo estiver muito quente para as patas do seu cão.

Imagem: Badger13, Shutterstock

Cães também podem sofrer queimaduras solares quando expostos por períodos prolongados sem proteção. As queimaduras solares em cães geralmente se manifestam como descoloração da pele ou áreas com perda de pelos. Se houver preocupações sobre queimaduras solares, consulte um veterinário para obter orientações sobre o tratamento adequado.

Sinais de alerta e ações imediatas:
Se o seu cão exibir sinais de desidratação ou se houver suspeita de insolação, é muito importante entrar em contato com o veterinário o mais rápido possível. A insolação grave pode resultar em danos irreversíveis aos órgãos e até mesmo levar à morte em casos extremos, tornando imperativo buscar ajuda profissional imediatamente. Beber água e tentar se refrescar podem não ser suficientes, sendo a avaliação do veterinário importante e essencial.

Cuidados com queimaduras e orientações adicionais:
Se notar bolhas nas patas ou outros sinais de queimaduras, é fundamental contatar o veterinário imediatamente para evitar possíveis infecções. Queimaduras solares graves, caracterizadas por bolhas, inchaço ou comportamentos atípicos, requerem atenção profissional para o devido tratamento. A intervenção rápida é crucial para prevenir complicações.

Dicas para garantir a segurança do seu cão em clima quente:
1. Evite passeios nos horários mais quentes do dia, geralmente entre 8h e 18h.
2. Assegure-se de fornecer água fresca antes, durante e após as atividades ao ar livre.
3. Verifique a temperatura do solo antes de caminhar para evitar queimaduras nas patas.
4. Evite áreas com alta umidade para prevenir superaquecimento rápido.
5. Faça pausas frequentes em áreas sombreadas durante caminhadas mais longas.
6. Esteja atento a sinais de insolação, como respiração excessiva e letargia.
7. Use protetor solar específico para cães para prevenir queimaduras na pele e patas.
8. Faça a manutenção regular da pelagem para reduzir o risco de superaquecimento.
9. Nunca deixe o cão no carro, mesmo por curtos períodos, devido ao risco de temperaturas perigosas rapidamente.

Lembrando:
Levar seu cão para passear em condições de calor extremo pode resultar em consequências sérias, sendo essencial adotar precauções adequadas. Opte por passeios no início da manhã ou final da tarde e à noite para evitar as temperaturas mais elevadas do dia. Antes de sair, verifique a temperatura do ar, do solo e a umidade, e faça pausas regulares em áreas sombreadas durante caminhadas mais extensas. Caso suspeite de insolação, busque imediatamente assistência veterinária para garantir os cuidados necessários. Mantenha essas dicas em mente para assegurar a segurança e conforto do seu cão em condições climáticas quentes!

Dica extra:

Mesmo em casa o ambiente pode estar muito quente, dependendo de vários fatores, o que não é nada confortável para ninguém. Para auxiliar o seu cãozinho a ter mais conforto e satisfação, procure por “tapetes gelados”: um produto onde ele deita e assim o tapete ajuda a resfriar o seu corpo pelo contato. Solicite na Bichos e Caprichos, entre em contato e adquira logo o seu!

 

E NÃO SE ESQUEÇA!
NUNCA CAMINHE OU CORRA COM O SEU CÃO NA PRAIA, MESMO QUE SEJA NA CALÇADA, CICLOVIA OU NA AREIA: ESSES AMBIENTES TEM O SOLO SUPERAQUECIDO DURANTE O DIA E NENHUMA SOMBRA!

Fonte: Nicole Cosgrove (Hepper.com)

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